Atividades Externas

BRAIN CONNECTION 2025

ATIVIDADES EXTERNAS –
Duas experiências premiadas pela União Europeia com o Special Tribute!

Dia 8 de novembro
A partir das 8h
Shopping e no Estacionamento

Atenção, Betim e Brasil!
O Brain Connection 2025 vai ultrapassar os muros dos auditórios e ocupar o mundo real com duas experiências premiadas pela União Europeia!

Estacionamento

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1️⃣ SIMPÓSIO EXTERNO – EQUOTERAPIA
Local: Estacionamento do Shopping
Projeto premiado pela União Europeia

Tema: Equoterapia – Atuação fisioterapêutica, fonoaudiológica e fundamentos interdisciplinares da prática com o cavalo

Com uma equipe extraordinária sob o comando da Fisioterapeuta Carla Braz, acompanhada por Cleusa Augusta dos Santos, Isaac Gonçalves de Abreu Ferraz
-fisioterapeuta, Bruno Rafael Ribeiro de Melo ,Psicólogo, Priscila Caroline Reis Magalhães 
Um verdadeiro espetáculo científico e sensorial, que une movimento, vínculo e ciência — mostrando como o cavalo pode se tornar um parceiro terapêutico poderoso.
Quando o corpo se comunica, o cérebro aprende.

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2️⃣ PROJETO INTERNACIONAL – XADREZ INCLUSIVO
Local: Em frente ao Auditório 1 do Shopping Monte Carmo
Projeto premiado pela União Europeia

Prof. Domício de Souza Júnior
Pedagogo, Pós-graduado em Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência, Neuropsicopedagogo, e árbitro oficial da Confederação Brasileira e da Federação Mineira de Xadrez (ID 452).

Instrutor e organizador de campeonatos, ele apresenta:
“O Xadrez como instrumento de inclusão, raciocínio e autonomia” — uma aula viva de estratégia, empatia e cognição.

Grande momento:
Mais de 100 crianças participarão de um campeonato de xadrez inclusivo, jogando lado a lado, aprendendo e ensinando — valendo certificado internacional e medalhas.

3-Enquanto isso, os pais e famílias vivenciarão o Brain Kids, um espaço de aprendizagem afetiva, com oficinas e conversas sobre educar com ética, amor e propósito.

Afinal, a inclusão só é real quando todo mundo joga junto.

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Convite Especial:
Venha prestigiar as atividades externas do Brain Connection 2025 — duas experiências premiadas internacionalmente, que mostram o Brasil como referência mundial em inovação, ciência e inclusão.

Aqui, o conhecimento sai do papel, monta no cavalo e joga no tabuleiro da vida.

EQUOTERAPIA E TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO

A Equoterapia é uma prática terapêutica e educacional reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO, Resolução nº 348/2008), que utiliza o cavalo como mediador do processo de reabilitação global do indivíduo, promovendo ganhos físicos, cognitivos, emocionais e sociais.

Nos últimos anos, pesquisas em Neurociência e Educação têm demonstrado que o movimento tridimensional do cavalo reproduz o padrão de marcha humana, estimulando estruturas cerebrais relacionadas ao equilíbrio, à coordenação motora, à propriocepção e à integração sensorial (Sterba, 2007; Silva et al., 2020). Esse estímulo sensório-motor é especialmente benéfico em crianças com Transtornos do Neurodesenvolvimento (TND), como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o TDAH, a Paralisia Cerebral e os Transtornos Específicos da Aprendizagem.

Estudos indicam que, ao integrar movimento, vínculo afetivo e contexto simbólico, a equoterapia promove neuroplasticidade funcional, favorecendo o desenvolvimento das funções executivas, da atenção sustentada, da linguagem e das habilidades socioemocionais (Gabriels et al., 2015; Bass et al., 2009). Além disso, a interação com o cavalo desperta sentimentos de autoconfiança, empatia e autocontrole emocional, componentes fundamentais para a inclusão e o aprendizado significativo.

A dimensão terapêutica da equoterapia, portanto, ultrapassa o campo clínico e alcança o pedagógico, sendo reconhecida como uma ferramenta interdisciplinar e integradora entre a fisioterapia, a fonoaudiologia, a psicologia e a psicopedagogia. Ela cria um espaço simbólico de escuta e experiência corporal, em que o sujeito é convidado a reconhecer seus próprios limites, reorganizar-se internamente e conquistar novas formas de expressão e de pertencimento.

Em crianças com TND, o contato com o cavalo atua como um organizador emocional e neurossensorial, auxiliando na regulação do comportamento, na comunicação e na capacidade de resposta ao ambiente — resultados amplamente descritos em revisões sistemáticas e ensaios clínicos recentes (Trzmiel et al., 2019; Ward et al., 2021).

Assim, a equoterapia se consolida como uma prática de intervenção neuroeducacional, capaz de unir ciência, ética e afeto. Ela não apenas reabilita, mas ensina o corpo e o cérebro a dialogarem novamente, promovendo autonomia e dignidade em sujeitos com trajetórias de desenvolvimento atípico.

UM CLUBE DE XADREZ EM CADA ESCOLA
Professor Domicio Júnior

APRESENTAÇÃO

O presente projeto tem como finalidade utilizar o xadrez como instrumento de complementação educacional, partindo do pressuposto de que sua prática contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social do aluno, refletindo diretamente em seu desempenho escolar e em sua formação cidadã.

Diversos estudos apontam que o xadrez, ao estimular processos mentais complexos, como atenção, memória operacional, planejamento e tomada de decisão, promove melhorias consistentes na capacidade de concentração, no raciocínio lógico e no controle emocional — habilidades essenciais para o aprendizado formal (Gobet & Campitelli, 2006; Sala & Gobet, 2016).

No contexto escolar, o jogo transcende a dimensão lúdica e assume um caráter pedagógico e terapêutico, favorecendo a autorregulação emocional, a tolerância à frustração, o respeito às regras e o pensamento estratégico — competências fundamentais para o convívio ético e para o exercício da cidadania.

Segundo Pantoja (2012), o xadrez apresenta um quadro de características que o tornam uma poderosa ferramenta educativa: estimula a criatividade, fortalece a disciplina mental e amplia a capacidade de discernimento. Além disso, possibilita a integração entre alunos com diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, favorecendo práticas inclusivas e de cooperação cognitiva.

Assim, ao inserir o xadrez no ambiente escolar, o projeto não apenas amplia os recursos pedagógicos, mas também oferece um espaço simbólico e intelectual onde o aluno aprende a pensar antes de agir, a prever consequências e a respeitar o outro — valores que ultrapassam o tabuleiro e se estendem para a vida.